Fotos da Festa do Senhor do Calvário
O grupo Time com a sua potente aparelhagem de luz e som
O Baile a começar
A capela de portas abertas
O interior da capela
A festa esteve muito animada.
Parabéns à organização.
A Abrunhosa do Mato é uma linda aldeia que se localiza no limite do Distrito de Viseu e do Concelho de Mangualde
A festa esteve muito animada.
Parabéns à organização.
Esta festa une o sagrado e o pagão em plena comunhão. Durante a manhã é de cariz religiosa e no período da tarde, para além da habitual visita ao cemitério em honra aos que já partiram, também há convívio, diversão e lazer que se estende até à noite.
O programa é o seguinte:
8:30 Alvorada, seguindo-se a habitual procissão abrilhantada pela Banda Filarmónica de Tibaldinho
11:30 Missa Campal
14:30 Actuação do Rancho Folclórico Lavradores de Cubos
15:30 Actuação das Fantásticas (Grupo de Jovens Abrunhosenses)
21:00 Actuação da Banda Time (Viseu) pela noite dentro
Parabéns aos mordomos que organizam a festa deste ano. São eles: José Alberto Dias Abrantes; José Monteiro Rodrigues, André Manuel Costa Seco e João Carlos Antunes.
A festa realiza-se em recinto aberto e, segundo as previsões o S. Pedro vai ajudar com muito bom tempo.
Estão todos convidados a participar.
E se construíssem a barragem do Rio Mondego?
A água aí apresada poderia abastecer todo o concelho e até chegar a Viseu.
Como esta situação se repete há tantos anos e nunca mais se resolve é caso para perguntar:
Quando é que a Abrunhosa deixa de passar o verão a conta gotas?
Colocou-se debaixo do asno, encostou as suas costas ao peito da Bonita, agarrou-a pelas patas dianteiras, elevou-as do chão e começou a carregá-la para dentro do curral, dizendo:
“podes ser mais esperta do que eu mas, mais força é que não tens”.
Na Abrunhosa o tradicional provérbio “Antes quero um asno que me leve, que um cavalo que me derrube” passou a ter a seguinte variante: “antes quero que o meu dono me carregue para o curral, do que me empurre”.
Constituídos por um esteio robusto que serve de apoio a uma vara grossa, fixada a um eixo no seu topo, estes engenhos funcionam como uma alavanca quase em equilíbrio. Numa das extremidades fixa-se uma vara mais fina com um balde preso na ponta. Na outra extremidade coloca-se um contrapeso (geralmente uma pedra em granito), para o conjunto ficar equilibrado.
Para os pôr a funcionar, basta aproveitar o peso do próprio corpo e alguma energia de braços, puxar a vara fina e o balde até ao fundo do poço, mergulhar o balde na água e enchê-lo. Depois, basta puxar no sentido inverso para se trazer a água à superfície. Com o balde cheio o conjunto fica mais leve (quase em equilíbrio), o que torna o trabalho de elevação da água do fundo do poço mais facilitado.
Esta técnica de regadio já era conhecida na Mesopotâmia no terceiro milénio AC, mas por ser muito utilizada pelos povos Árabes, pensa-se que só no séc.VIII foi introduzida na Península Ibérica aquando das invasões muçulmanas.
Desenho feito na Mesopotâmia - Datação: entre 2200 e 2400 AC
Na última metade do séc. XX, com a introdução das bombas motorizadas e sobretudo no último quartel deste século com a sua vulgarização, esta técnica de rega caiu em desuso.
Mas, com o preço dos combustíveis a aumentar todos os dias, será que os árabes nos irão forçar a utilizar estes engenhos de novo?