30 novembro 2005

O sol - um grande relógio

Conta-se que um dos primeiros Abrunhosenses a ter relógio de corda o exibia com grande orgulho.
Se alguém lhe pergunta-se as horas ele olhava para o brilhante relógio e em seguida para o sol respondendo "- acho que são: (por exemplo:) 15:35".

Será que ninguém o tinha ensinado a ver as horas?
Será que às vezes se esquecia de dar corda ao relógio e por isso ele parava?

Eu já ouvi dizer às más línguas “invejosas” que esse relógio, mesmo depois de ter perdido o vidro e os ponteiros numa queda, ainda deu horas certas durante muito tempo. Será verdade o que se dizia!?...

Uma coisa é certa. O relógio de sol da Abrunhosa devia dar-lhe uma boa ajuda.
O que acham? Será verdade o que se conta?
Já agora... Alguém sabe alguma coisa sobre este relógio de sol?

28 novembro 2005

Jantar de Natal 2005

http://www.dia.pt/17/de/dezembro/de/2005
http://www.local.de.reunião.pt/jeronimus/bar
http://www.hora.de.reunião.pt/18h/30m
http://www.partida.pt/19h/30m
http://www.destino.pt/ninguém.sabe.muito.bem
http://www.preço.do.blog/17,00 blogs
http://www.contribuição.cabázica.pt/1,00 blog

não poderão esquecer uma simpática e fantástica

wPwRwEwNwDwAw

para nos divertirmos todos a clicar nos embrulhos
no fim de cada um ter o blog cheio

por fim será sorteado o fantástico cabázico!!

a partir daqui será sempre a blogar até
às tantas


Para confirmares terás de dirigir-te a
http://www.jerónimus.bar
onde estará à disposição um site para as
inscrições!
Atenção: por causa de potenciais
vírus terão que registar-se até dia 11
de Dezembro de 2005
se preferires podes contactar qualquer
um dos links abaixo
http://contactos.pt
sandra amaral @ 963675602
jorge fonseca @ 937315458
miriam neves @ 966234255
FELIZ NATAL

26 novembro 2005

O vinho novo

Foto: Pipa do Américo - Ano de 1985
Já passou o São Martinho
E bebestes do teu vinho
Sabia um pouco a mosto
Mas já estava bem a gosto

Pela espicha o fostes provar
Para a infindável sede matar
Ainda tem um sabor frutado
Na pipa vai ficar bem acabado

Pois é!… E eu ainda nem o provei…
O pessoal que está longe da Abrunhosa, ainda não lhe passou pelas barbas a pomada deste ano. E o pessoal da terra já não faz como antigamente.

Não há por aí uma alma caridosa? Não custa nada…
Vai à estação de Cubos e despacha um garrafãozito para o Alex.
Estou cá com uma sede!…

23 novembro 2005

Afinal sempre é verdade!...


Conforme comprova a fotografia recentemente tirada, foram finalmente encontradas as mós do moinho do Rodelas.

Segundo relato do próprio, “levadas pelas tumultuosas águas do rio Mondego, que rapidamente se enfureceram, estas mós foram a moer farinha até Coimbra”.

Nunca ninguém tinha visto uma cheia tão violenta no Mondego.
Quer se acredite quer não, esta cheia arrancou o moinho inteiro do chão e arrastou-o em plena laboração. Os seus restos foram encontrados junto a Montemor-o-Velho já próximo da Figueira da Foz.

22 novembro 2005

Está tudo nas palheiras



Foto: Palheira – Carreiros de Baixo – Ano: 1986
Entre nós, quando alguém pede uma coisa, por vezes, obtém a seguinte resposta: “uí… isso está tudo nas palheiras”. Significa um não. Um nem pensar nisso…
Nesta expressão, também se dá um significado importante aos palheiros. É como uma segunda casa. Um sítio onde se guardam coisas com algum valor em segurança.

Há outras situações em que se aplica a expressão: “zás no palheiro”.
É caso para dizer:
- se os palheiros falassem!?...

Como são cada vez mais raros na nossa terra, deixo-vos esta foto que fiz há já algum tempo.

Não se esqueçam de utilizar esta expressão. Dêem uso aos palheiros se faz favor. Não os deixem cair...

15 novembro 2005

O Lavadouro


Na nossa Aldeia há três lavadouros públicos. Como sabem, um localiza-se na fonte arenosa, outro no Moledo e o mais frequentado, situa-se à ponte entre o Lugar e o Castelo.

Nestes locais, enquanto se lava a roupa e para ajudar a passar o tempo, a língua afia-se.

Recordo-me, durante a minha meninice e juventude, enquanto por lá brincava ou passava, ouvir as últimas novidades, coscuvilhices e boatos. Passando de boca em boca eram por vezes autênticas bombas.

Como era um bocado traquina e irreverente, era um sítio que temia. Se havia coisa que metia medo eram aquelas línguas todas soltas.

Acho que ainda hoje assim se passa, apesar de haver menos gente a utilizar os lavadouros. As modernas e sofisticadas máquinas não lavam tudo…

Como agora não vamos ao lavadouro e sei que sabem umas coisas que querem contar à “malta”, aproveito para vos convidar para contarem algumas das que por lá tenham ouvido dizer.
Colabora

14 novembro 2005

O Rio Mondego



As musas do Mondego
São originárias daqui
Não digam que não
Porque já as cá vi

O rouxinol a cantar
Muitos amores encantou
Vou-me sempre recordar
Todos os anos lá vou

Pois é!...
O tempo passa e o nosso rio Mondego cada vez pior.
Confesso que a veia poética até já virou a variz...
Isto não é conversa de velho ou saudosista. Antes pelo contrário...

A barragem projectada virou a mini hídrica, mas nem muge nem tuge. Por mais que suba o preço da energia e que falte a água - os nossos políticos nunca mais avançam com o malfadado projecto. Já para não falar da poluição e das acessibilidades que estão cada vez piores.

Muitas gerações já esperaram esta barragem e nada. Temos que começar a juntar esforços, chamando a atenção, com o objectivo de ver realizado este projecto. No mínimo que se faça já um bom acesso ao “nosso” Mondego, e se verifique melhor a montante o tipo de afluentes que lá vão parar. Só assim se poderá usufruir mais vezes deste lugar de lazer e encanto.

As nossas musas - ansiosamente - há gerações que o reclamam.
Amigos. Proponho que deixem comentários sobre a forma como poderemos fazer alguma coisa por o nosso Mondego.