14 novembro 2005

O Rio Mondego



As musas do Mondego
São originárias daqui
Não digam que não
Porque já as cá vi

O rouxinol a cantar
Muitos amores encantou
Vou-me sempre recordar
Todos os anos lá vou

Pois é!...
O tempo passa e o nosso rio Mondego cada vez pior.
Confesso que a veia poética até já virou a variz...
Isto não é conversa de velho ou saudosista. Antes pelo contrário...

A barragem projectada virou a mini hídrica, mas nem muge nem tuge. Por mais que suba o preço da energia e que falte a água - os nossos políticos nunca mais avançam com o malfadado projecto. Já para não falar da poluição e das acessibilidades que estão cada vez piores.

Muitas gerações já esperaram esta barragem e nada. Temos que começar a juntar esforços, chamando a atenção, com o objectivo de ver realizado este projecto. No mínimo que se faça já um bom acesso ao “nosso” Mondego, e se verifique melhor a montante o tipo de afluentes que lá vão parar. Só assim se poderá usufruir mais vezes deste lugar de lazer e encanto.

As nossas musas - ansiosamente - há gerações que o reclamam.
Amigos. Proponho que deixem comentários sobre a forma como poderemos fazer alguma coisa por o nosso Mondego.

2 Comentário(s):

Blogger Neoarqueo disse...

Belo Mondego, onde eu certa vez, e "desincisado" pelo António Joaquim "esbrumei" o dedo grande do pé...
Que saudades sim... foram tempos maravilhosos, lá aprendemos a nadar, de costas, de barriga, a fazer o tubarão...enfim...Lembras-te dos acampamentos em que uma só canadiana teve que dar para mim, para o Zé Tó para ti e para o tobias, o cão do Zé Tó, mais a tralha toda lá dentro e o garrafão...Olha, Alex, naõ digi mais nada...

7:28 da tarde  
Blogger Alex disse...

Pois é!...

Belos tempos esses dos acampamentos no rio.
Realizavam-se todos os anos geralmente no mês de Julho.

E quando o garrafão acabava havia sempre mais ali por perto na quinta, do sempre prestável, "papo seco". Era sempre uma pomada com mais de 15 graus. Um copo daquele vinho com estômago vazio era zoeira pela certa.

Sem querer tomar uma posição ambientalista, custa-me saber que esta bela paisagem de um momento para o outro pode transformar-se radicalmente.

Digo isto porque já por lá observei animais que se encontram protegidos por ameaça de extinção. Tais como, javalis e raposas. Há também aves, das quais desconheço o nome e que são pouco comuns, tais como os pica-peixe e rouxinóis.

Já me estava a esquecer. Há pessoal que também já por lá viu umas lontras!...
:-)

Sobre isto paira o síndroma das “obras de são nunca à tarde”.
É o que vai safando a bicharada...

11:38 da manhã  

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