Barragem de Girabolhos - Será que é desta?
No dia 7 de Dezembro de 2007 foi apresentado pelo Ministro do Ambiente, Nunes Correia, o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH), onde se prevê para o Rio Mondego a construção da barragem de Girabolhos.
- Central hidroeléctrica em caverna com uma potência instalada de 72 Megawatts (99 Gwh/ano) situada próxima do local de restituição ao rio.
Com tantos projectos, intenções, hesitações e adiamentos, os habitantes de Girabolhos até já dizem que deve ter sido uma praga rogada pelos Abrunhosense que sentindo-se injustiçados por não verem o nome da sua terra atribuído à barragem, por inveja lhe lançaram uma macumba qualquer para impedir a sua construção, não fosse a Abrunhosa do Mato o local mais próximo da anunciada barragem.
Uma coisa é certa: este e outros projectos para o rio Mondego, Abrunhosenses, Girabolhenses e os outros habitantes das localidades afectados pelas albufeiras, são como São Tomé – ver para querer. Só quando começarem a ver subir os paredões das barragens é que acreditarão que vão mesmo existir novas barragens no rio Mondego.
E os leitores? Concordam ou discordam com este projecto?
Acham que é desta que se constrói a barragem ou será mais um projecto para a gaveta?
Agora, com novo projecto, eis as principais características de aproveitamento do potencial hídrico da barragem de Girabolhos, inserida na cascata do Rio Mondego, que será precedida a montante pela igualmente anunciada barragem de Asse-Dasse e a jusante pela futura barragem de Midões, todas antes da Aguieira:
- Abóbada em betão, com uma altura de 87m a uma altitude de 307m destinada a reter água à cota de 300m e com um coroamento em curva ao longo de 460m;
-Albufeira com uma capacidade total de armazenamento de 143 hm3 que inundará uma superfície de 5,24km2 à quota máxima;
- Circuito hidráulico constituído por um túnel de 5,8 quilómetros e 5,5m de diâmetro com queda nominal de 114m a 70m3/s,
- Central hidroeléctrica em caverna com uma potência instalada de 72 Megawatts (99 Gwh/ano) situada próxima do local de restituição ao rio.
Fonte: IMAG
PDF: Anexo8-Girabolhos
Agora que tanto se fala no aquecimento global e em diversificar as fontes energéticas, que se investe e evolui nos aproveitamentos eólicos sobretudo no advento que são as turbinas MagLev (com desempenhos elevados), nos índices de CO2 que as barragens afinal também libertam, nas quotas de CO2 impostas como metas ambientais, na necessidade de preservação da biodiversidade e do habitat de espécies - será que faz sentido construírem-se mais barragens?
Para uns seria bom que se descobrissem "gravuras rupestres" no vale do Mondego (se bem que não se sabe se existem pois nunca se procurou - sabe-se lá!? …); ponderando os custos e os benefícios que possa trazer a construção da barragem de Girabolhos outros acham que, já devia estar feita há mais de 50 anos e que devia trazer novas acessibilidades condignas à outra margem. Que se entendam, pois ainda não se vislumbra a descoberta da fusão nuclear a frio para já e a factura energética é cada vez maior.
Com tantos projectos, intenções, hesitações e adiamentos, os habitantes de Girabolhos até já dizem que deve ter sido uma praga rogada pelos Abrunhosense que sentindo-se injustiçados por não verem o nome da sua terra atribuído à barragem, por inveja lhe lançaram uma macumba qualquer para impedir a sua construção, não fosse a Abrunhosa do Mato o local mais próximo da anunciada barragem.
Uma coisa é certa: este e outros projectos para o rio Mondego, Abrunhosenses, Girabolhenses e os outros habitantes das localidades afectados pelas albufeiras, são como São Tomé – ver para querer. Só quando começarem a ver subir os paredões das barragens é que acreditarão que vão mesmo existir novas barragens no rio Mondego.
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E os leitores? Concordam ou discordam com este projecto?
Acham que é desta que se constrói a barragem ou será mais um projecto para a gaveta?