Poema em AL – Por João Manual (el)
Há dias na capital
Deu-se um desastre fatal
Que por ser especial
Mereceu ir para o jornal
Um velho jovial
Chamado Manuel Pascoal
Ao passar pelo arsenal
Levou com um saco de cal
Que lhe deu no parietal
Atirado com força bestial
O velhote começou a sentir-se mal
E a sua fraqueza foi tal
Que caiu no lamaçal
Conduziram-no ao hospital
E lá lhe deram um cordial
Mas que por azar afinal
Lhe foi nocivo mortal
Informando num postal
Veio a família em geral
E ai pelas três e tal
Iniciou-se o funeral
A caminho do portal
Do cemitério oriental
O parente principal
Fez o discurso usual
Aqui jaze Manuel Pascoal
Nascido no Natal
Morto no Carnaval
No Seixal
Era o marido ideal
Como não havia outro igual
Casado com Ana Pardal
Deixa à viúva legal
Um pequeno laranjal
Nas traseiras do casal
Outrora um couvesal
Na parte ocidental
Mas uma questão criminal
Levou-o ao tribunal
Pobre Manuel Pascoal
Que triste o seu Carnaval
Que Deus lhe fale no descanso eternal
Ponto final…
Ouvir o Poema em "Al" brilhantemente interpretado pelo João Manuel.
Deu-se um desastre fatal
Que por ser especial
Mereceu ir para o jornal
Um velho jovial
Chamado Manuel Pascoal
Ao passar pelo arsenal
Levou com um saco de cal
Que lhe deu no parietal
Atirado com força bestial
O velhote começou a sentir-se mal
E a sua fraqueza foi tal
Que caiu no lamaçal
Conduziram-no ao hospital
E lá lhe deram um cordial
Mas que por azar afinal
Lhe foi nocivo mortal
Informando num postal
Veio a família em geral
E ai pelas três e tal
Iniciou-se o funeral
A caminho do portal
Do cemitério oriental
O parente principal
Fez o discurso usual
Aqui jaze Manuel Pascoal
Nascido no Natal
Morto no Carnaval
No Seixal
Era o marido ideal
Como não havia outro igual
Casado com Ana Pardal
Deixa à viúva legal
Um pequeno laranjal
Nas traseiras do casal
Outrora um couvesal
Na parte ocidental
Mas uma questão criminal
Levou-o ao tribunal
Pobre Manuel Pascoal
Que triste o seu Carnaval
Que Deus lhe fale no descanso eternal
Ponto final…
Ouvir o Poema em "Al" brilhantemente interpretado pelo João Manuel.
Boa lembradura, oh Xandinho... e que boa récita o João fez...
E Tal!!!
Boa sim senhor!!!
Entao Feliz Ano Noval!!!
Um abraco fornal!!!
Virou poeta?
está muito bem ;-)
*******Bom Ano Novo*******
Saúde e Felicidades!
Bjs
Não sabia que o meu vizinho também declamava poesia... :-)
O Joao a recitar o poema até fez ladrar os cães.
Poetas,Pintores,sim senhor Abrunhosa do Mato é mesmo uma terra d´ártistas.
Um abraço e um Bom Ano para todos.
Passei para ver como ia o Ano Novo, e com agrado constato que a qualidade é a de sempre, igual ao ano anterior, sendo imprescindível vir aqui. Resta desejar Bom Ano e óptima semana, e já agora, faça o favor de ser feliz.