27 novembro 2006

Freguesia da Cunha Baixa – População

Freguesia de Cunha Baixa pertence ao Concelho de Mangualde, distrito de Viseu. É constituída pelas povoações de Cunha Baixa e Abrunhosa do Mato, que distam entre si 2Km. A sua área é de 15,52 Km2, tem 1133 habitantes (ano 2001) e uma densidade populacional de 73hab/Km2.

Ao longo dos últimos 60 anos a freguesia tem vindo a perder habitantes. Muitos emigraram para outros países ou foram atraídos para as grandes cidades do litoral.

Os destinos predominantes da emigração foram: EUA; Brasil; Venezuela; Zaire; África do Sul; França; Alemanha; Suíça; Inglaterra; Angola e Moçambique, entre outros.

Em 74 e 75, com o retorno das populações das ex-colónias houve um acréscimo repentino da população, mas logo se registou tendências de decréscimo.

Ultimamente, com o crescimento de Viseu (capital de Distrito), Mangualde e outras cidades, este processo intensificou-se.

Os dados mais recentes à população obtidos através da realização dos Censos gerais mostram que, entre 1991 e 2001 a freguesia perdeu 11,2% da sua população. A Taxa de natalidade reduziu-se, e o envelhecimento acentuou-se.

Quanto aos dados referentes à escolaridade, a freguesia apresenta índices muito baixos:

13,3% da população não possui qualquer grau de ensino.
51,1% possui o 1.º Ciclo do Ensino Básico.
Enquanto a taxa de Analfabetismo atinge os 8,6%.

Na distribuição da população activa por sectores de actividade económica, o sector secundário ocupa a maioria dos trabalhadores. A distribuição é a seguinte:
16,9% - Sector Primário
47,8% - Sector Secundário
35,2% - Sector Terciário
A taxa de desemprego é de 4,4%.

...

Para bem da Freguesia - era bom que houvesse um conjunto de soluções programadas para melhorar estes indicadores.

9 Comentário(s):

Blogger Neoarqueo disse...

Concordo. Porém, como sabes a tendência vai ser no sentido de aumentar a desertificação. Isto porque as pessoas vivem ou vão viver para junto dos seus postos de trabalho, como é natural. Ora se por aqui não há trabalho as pessoas vão procurá-lo onde o há e fixam aí residência. è um pouco como os homens pré históricos nómadas migravam atrás da caça. Ora, qualquer medida que não passe pela criação de emprego: implantação de empresas na freguesia ou bastante perto, leva a que sejam condenadas ao fracasso.

6:44 da tarde  
Blogger Al Cardoso disse...

Pois era para a sua freguesia e para a generalidade das freguesias rurais da nossa regiao.
Mas os governos e autarquias nao estam para ai virados, estamos a assistir a morte lenta de muitas aldeias e ninguem se preocupa, desde que continuem a ganhar ordenados sem os merecerem e que nao justificam.

7:52 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

É com enorme satisfação que aprecio o magnífico trabalho que tens feito neste blog. Sem dúvida uma indispensável fonte de informação para aqueles que gostam das suas raizes.
PARABÉNS!
Um abraço.

12:19 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

nunomnm@gmail.com

12:20 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Passei para ver o blogue, apreciar os artigos, admirar a prosa, o tema actual, a fotografia brilhante, e o resultado é interessante, como sempre. Óptimo fim-de-semana.

6:24 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Oi Alex, obrigada por colocar um atalho para o meu blog no seu. No meu também tem um atalho permanente para o seu. Gosto muito de vir aqui, fico conhecendo melhor essa minha terra do coração. Bjs.

1:32 da manhã  
Blogger Unknown disse...

Concordo inteiramente com o TSFM e como podes constatar no gráfico só nos aposentados é que não houve uma perda, pelo contrario passou de 235 par a282, o que demonstra que a rapaziada vai trabalhar para os grandes burgos mas depois regressam á pacata aldeia para durarem mais uns anos e viver com o ar puro do campo – eu já cá estou, tu também vais regressar, até já!

Um abraço

9:10 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Alex, o Paulo Jorge (que toca órgão na igreja)me informou que ainda somos primos. Tua avó Marquinhas é prima da minha mãe Mercês. Eu e meu irmão sempre que íamos a PT conversávamos muito com o nosso primo Prof. Octacílio. Nunca imaginem que fosse teu pai! Ô mundinho pequeno... Abraços, Ciça

4:18 da tarde  
Blogger Alex disse...

Olá Prima!

A minha avó Marquinhas de vez em quando fala da prima Mercês, mas nunca imaginei que fosse a sua mãe.
O mundo é mesmo pequeno...
Espero que estejam todos bem.

Beijos e abraços

Ps: O Paulo Jorge (do órgão) também é primo.
Na Abrunhosa há muitos primos
:-)

11:17 da tarde  

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